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                    01/12/2018 
                    Dia Mundial de Luta contra a Aids: Oito mitos 
                    sobre o HIV que foram derrubados
                     
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                      https://www.otempo.com.br/cidades/abertas-as-inscri%C3%A7%C3%B5es-para-o-processo-seletivo-de-agente-penitenci%C3%A1rio-1.2055842 
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 Infecções pelo vírus HIV são um problema grave para a saúde 
                    a nível global, já que, segundo a OMS (Organização Mundial 
                    da Saúde), 35 milhões de pessoas já perderam a vida por 
                    causa da doença. No ano passado, foram quase 1 milhão de 
                    mortes relacionadas ao HIV em todo o mundo.
 
 Atualmente, há cerca de 37 milhões de pessoas vivendo com o 
                    vírus, sendo 70% delas na África. Do total, 1,8 milhão 
                    adquiriram a doença em 2017.
 
 Desde o primeiro ciclo de expansão da doença, na década de 
                    1980, todo tipo de desinformação e mitos alimentou o 
                    preconceito e o estigma sobre como é ser contaminado e viver 
                    com o HIV. Estar infectado com esse vírus é a única maneira 
                    de ser diagnosticado com Aids.
 
 No Dia Mundial de Luta Contra a Aids, celebrado em 1º de 
                    dezembro, desmistificamos algumas dessas afirmações 
                    equivocadas.
 
 1º Mito: É possível contrair o vírus estando perto de 
                    pessoas HIV positivo
 
 Essa informação falsa tem fomentado a discriminação contra 
                    pessoas soropositivas há muito tempo.
 
 E, apesar de todas as campanhas de conscientização, em 2016 
                    cerca de 20% das pessoas no Reino Unido ainda acreditavam 
                    que o HIV podia ser transmitido por contato pele a pele ou 
                    por meio da saliva.
 
 Mas ele não se espalha pelo toque e nem por meio de 
                    lágrimas, suor, saliva ou urina.
 
 Perto de alguém que seja HIV positivo, não é possível que 
                    você seja contaminado ao:
 
 - Respirar em um mesmo ambiente
 - Abraçar, beijar ou apertar as mãos
 - Dividir itens de alimentação
 - Compartilhar uma fonte de água potável
 - Usar equipamentos comuns na academia
 - Tocar em um assento de vaso sanitário ou uma maçaneta
 
 O HIV é transmitido por meio da troca de fluidos corporais 
                    com indivíduos infectados, como sangue, sêmen, fluido 
                    vaginal e leite materno.
 
 2º Mito: Remédios alternativos podem curar a Aids
 
 Nada verdadeiro. Terapias alternativas, tomar banho depois 
                    do sexo ou transar com uma virgem - elementos que aparecem 
                    no universo da desinformação a respeito do tema - não 
                    surtirão efeito contra o HIV.
 
 O mito da "limpeza virgem", que se espalhou na África 
                    subsaariana, em partes da Índia e da Tailândia, é 
                    particularmente perigoso.
 
 Ele levou ao estupro de meninas muito jovens e, em alguns 
                    relatos, até mesmo de bebês - também colocando-os sob risco 
                    de contrair o HIV.
 
 Acredita-se que o mito tenha raízes na Europa do século 16, 
                    quando as pessoas começaram a contrair sífilis e gonorreia. 
                    A falsa terapia também não funciona para estas doenças.
 
 Quanto a orações e rituais religiosos, embora possam ajudar 
                    as pessoas a lidar com situações difíceis, eles não têm 
                    efeito medicinal sobre o vírus.
 
 3º Mito: Mosquitos podem espalhar o HIV
 
 Embora o vírus do HIV seja transmitido por meio do sangue, 
                    diversos estudos mostram que você não pode contraí-lo ao ser 
                    picado por insetos que se alimentam do sangue humano.
 
 Isso por dois motivos:
 
 1) Quando os insetos mordem, eles não injetam na próxima 
                    vítima o sangue da pessoa ou animal que morderam antes;
 
 2) O HIV vive apenas por um curto período de tempo dentro 
                    deles.
 
 Então, mesmo que você more em uma área com muitos mosquitos 
                    e com alta prevalência de HIV, as duas coisas não estão 
                    relacionadas.
 
 4º Mito: Não se contrai o HIV via sexo oral
 
 É verdade que os riscos de infecção por meio do sexo oral 
                    são menores do que em outras modalidades. A taxa de 
                    transmissão é inferior a quatro casos em 10 mil atos 
                    sexuais.
 
 Mas você pode contrair o vírus fazendo sexo oral com um 
                    homem ou uma mulher que seja HIV positivo - e é por isso que 
                    os profissionais de saúde sempre recomendam o uso de 
                    preservativos.
 
 5º Mito: Não serei contaminado se usar preservativo
 
 Os preservativos podem falhar em evitar a exposição ao HIV 
                    se eles rasgarem, escorregarem ou vazarem durante o ato 
                    sexual.
 
 É por isso que campanhas preventivas bem-sucedidas não são 
                    aquelas que simplesmente levam as pessoas a usarem 
                    camisinhas, mas que as estimulam a fazerem o teste de HIV.
 
 Segundo a OMS, 1 em cada 4 pessoas infectadas não sabe que 
                    tem essa condição – algo em torno de 9,4 milhões de pessoas 
                    –, representando um grande risco de transmissão.
 
 6º Mito: Sem sintomas, sem HIV
 
 Um indivíduo pode viver 10 ou 15 anos com o HIV e não 
                    apresentar sintomas. Após a infecção inicial, soropositivos 
                    podem também experimentar situações semelhantes a gripes, 
                    com febre, dor de cabeça ou garganta, não identificando o 
                    motivo real para estas manifestações fisiológicas.
 
 Outros sintomas podem surgir ainda à medida que a infecção 
                    ataca progressivamente o sistema imunológico: inchaço nos 
                    gânglios linfáticos, perda de peso, febre, diarreia e tosse.
 
 Sem tratamento, o quadro pode avançar ainda para doenças 
                    graves, como tuberculose, meningite criptocócica, infecções 
                    bacterianas e cânceres, como linfomas e sarcoma de Kaposi, 
                    entre outros.
 
 7º Mito: Pessoas com HIV morrerão jovens
 
 Pessoas que sabem ser soropositivas e que aderem ao 
                    tratamento vivem cada vez mais de forma saudável.
 
 A Unaids (programa das Nações Unidas de combate à doença) 
                    diz que 47% de todos os soropositivos têm uma carga 
                    suprimida do vírus - ou seja, com a chamada terapia 
                    antirretroviral, reduzem a quantidade de HIV a um nível que 
                    torna o vírus indetectável em exames de sangue.
 
 Pessoas com supressão da carga viral não transmitem a 
                    doença, mesmo fazendo sexo com pessoas HIV negativas. No 
                    entanto, se interromperem o tratamento, os níveis de HIV 
                    podem se tornar detectáveis novamente.
 
 Segundo a OMS, 21,7 milhões de pessoas vivendo com o HIV 
                    estavam em tratamento antirretroviral em 2017 - contra 8 
                    milhões em 2010 -, o que representa cerca de 78% das pessoas 
                    soropositivas que sabem de seu diagnóstico.
 
 8º Mito: Mães com HIV sempre infectarão os filhos
 
 Não necessariamente. Mães com vírus suprimido podem ter 
                    bebês sem transmiti-lo.
 
 
                    TPOWER | Rota ParaguaçuG1
 
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