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tpower com agência brasil | 12/02/2022
 

12/02/2022

 

 

Fiocruz atualiza protocolo de retorno às aulas contra variante Ômicron


tpower.com.br

Imagem ilustrativa


 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) atualizou hoje (11) suas recomendações para a prevenção da covid-19 no retorno às aulas, acompanhando novos critérios de autoridades sanitárias internacionais e sociedades médicas nacionais diante da variante Ômicron. As orientações do Grupo de Trabalho de Retorno às Atividades Escolares Presenciais da Fiocruz podem ser consultadas em uma nota técnica que inclui protocolos em temas como isolamento, testagem e suspensão de aulas. O grupo recomenda que o ensino seja preferencialmente presencial.

 

Ao introduzir o texto, os pesquisadores destacam que a variante Ômicron já representa mais de 95% dos genomas de SARS-CoV-2 sequenciados no país, e que sua característica mais marcante é a alta transmissibilidade, o que também implica maior potencial de transmissão domiciliar.
 

Isolamento
 

O documento contextualiza que autoridades sanitárias dos Estados Unidos e Europa estabeleceram critérios mais curtos para isolamento e quarentena com a chegada da variante Ômicron, e que as Sociedades de Pediatria do Rio de Janeiro e de São Paulo também atualizaram seus critérios diantes da nova cepa.
 

A Fiocruz orienta que, para adultos ou crianças com casos leves ou moderados de covid-19 são necessários 10 dias de isolamento a contar da data de início dos sintomas. Mesmo assim, o retorno deve estar condicionado à ausência de sintomas, febre ou uso de antitérmicos nas últimas 24 horas. Caso outro teste seja realizado no quinto dia e o resultado seja negativo, esse tempo de isolamento pode ser reduzido para sete dias. 


 

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Os casos assintomáticos confirmados precisam de cinco dias de isolamento a contar da data do teste positivo, desde que um novo teste no quinto dia tenha o resultado negativo. Caso o resultado desse novo teste seja positivo, o isolamento se estende para sete dias.

 

A fundação reforça que o uso de máscara é fundamental. Para as pessoas que não puderem usar máscaras por contraindicação médica, o protocolo muda caso testem positivo para covid-19 sem apresentar sintomas. Nesse caso, a orientação é que repitam o teste no quinto dia e, em caso positivo, o isolamento deve ser de 10 dias em vez de sete. Para pessoas que não possam usar máscaras e tenham casos sintomáticos, as orientações são as mesmas que para a população em geral. 

 

Quando a criança ou o adulto tiver contato com alguma pessoa infectada, a quarentena deve ser de 10 dias a partir do contato, ou de sete dias caso um teste tenha resultado negativo no quinto dia após o contato. Já se o teste for positivo ou houver sintomas, aplicam-se os critérios recomendados para casos sintomáticos ou assintomáticos. 

 

Para pessoas que tenham apresentado Covid-19 grave ou sejam imunodeprimidas por doença ou por uso de imunossupressores, a recomendação é fazer quarentena de 20 dias, retornando apenas se nas últimas 24 horas não tiver sintomas nem febre e não tiver usado antitérmicos.

 

Diante da informação de um caso positivo, os especialistas aconselham que se deve incentivar o rastreamento de contatos e buscar a realização de testes. A suspensão de aulas para uma turma deve ser adotada apenas em último caso e só é recomendada caso haja três ou mais diagnósticos simultâneos confirmados, o que deve ser informado às autoridades sanitárias e acompanhado para o rastreio de casos relacionados. Já o fechamento da escola deve ocorrer somente em caso de recomendação das autoridades sanitárias locais.

 

Vacinação e testagem

 

Além do rastreio de casos, os protocolos de prevenção à covid-19 das escolas devem observar a ventilação dos ambientes, o uso adequado de máscaras, a lavagem de mãos e o distanciamento social, lembra a Fiocruz. Esses cuidados devem ser intensificados principalmente nos momentos das refeições, evitando realizá-las em locais sem o devido distanciamento e ventilação.

 

A Fiocruz explica ainda que a vacinação de toda a comunidade escolar tem grande relevância no controle da transmissão do vírus, e que a vacinação dos responsáveis e profissionais da educação também promove a proteção indireta das crianças menores de 5 anos, que ainda não podem ser vacinadas.

 

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