tpower | 23/02/2022

23/02/2022

GREVE: forças de segurança de MG cobram ação concreta do governo
 

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As forças de segurança entraram em greve na segunda-feira (21) após uma manifestação da categoria reunir milhares de integrantes das polícias militar, civil, penal, do Corpo de Bombeiros e também agentes socioeducativos, tanto do interior quanto da região Metropolitana.

A principal pauta das categorias é que Zema pague a recomposição salarial de 24%, índice relativo às duas parcelas finais de um reajuste acordado entre o governo e a segurança pública em 2019. O governador, no entanto, mudou de ideia posteriormente e vetou. Ele concedeu apenas a primeira parcela do acordo, de 13%.

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Antes da manifestação de segunda-feira, o governo de Minas condicionava qualquer recomposição salarial à aprovação do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A proposta do governo era conceder 10% para todo o funcionalismo público. O percentual, pelo menos até o momento, é rechaçado pelas lideranças da greve da segurança pública, que querem que o governador pague o que foi combinado em 2019.

Após a greve, Zema ainda não sinalizou qual será a proposta do governo. As lideranças da segurança pública afirmam que o Palácio Tiradentes ainda não marcou nenhuma reunião ou tomou alguma medida para atender às reivindicações da categoria.

"Nós vamos aguardar uma medida concreta por parte do governo até sexta-feira, dia 25. E se não houver uma solução efetiva? Já estamos traçando estratégias, que a gente não vai falar aqui, mais eficientes, mais incisivas, para a gente poder cobrar a recomposição das perdas inflacionárias”, pressionou o deputado estadual Sargento Rodrigues (PTB), em uma transmissão pelo instagram (clique) na tarde desta quarta-feira (23).

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