O TEMPO |
23/11/2020
23/11/2020
Vacinação
contra Covid em Minas começa entre fevereiro e março, diz
secretário

Na primeira reunião do
Assembleia Fiscaliza 2020, realizada nesta segunda-feira
(23), deputados cobraram do secretário de Saúde de Minas
Gerais, Carlos Eduardo Amaral, a implementação do Plano de
Contingenciamento para Distribuição e Aplicação da Vacina
contra Covid-19. De acordo com Amaral, a vacina deve estar
disponível em Minas entre fevereiro e março do próximo ano.
“Nós estamos prontos para vacinar. Não há vacina pronta que
esteja homologada no mundo para se fazer uma campanha de
vacinação. Tivemos muitas informações neste final de semana
sobre vacinas que estão tendo bons resultados, então, eu
acredito que entre fevereiro e março, nós já tenhamos vacina
para ofertar à população”, afirmou o secretário.
Segundo Amaral, o plano de contingência para vacinação no
estado já está sendo estruturado. “Eu acredito que, chegando
a vacina em janeiro, nós já teremos 100% da estrutura
montada, desde recursos humanos treinados, contratados,
seringas, agulhas e outros equipamentos já distribuídos,
inclusive a rede de frios 100% montada”, assegurou.
O secretário estadual de saúde ressaltou, porém, que a
responsabilidade pela distribuição da vacina é do governo
federal. “O Ministério da Saúde é que irá fornecer aos
estados. Então, se essas vacinas forem produzidas na Fiocruz,
no Butantã ou importadas diretamente, elas serão
encaminhadas ao Ministério que, então, distribuirá aos
estados”, explicou.
Os parlamentares também pediram que a Secretaria de Estado
de Saúde (SES-MG) tome as providências necessárias para que
os seis milhões de testes para Covid com prazo de validade
até janeiro de 2021, adquiridos e estocados pelo Ministério
da Saúde, sejam trazidos para Minas.
De acordo com Carlos Amaral, houve esforço do governo
estadual para ativar todos os laboratórios de Minas. “A
capacidade é de até oito mil exames/dia, se preciso. A nova
orientação é testar todos com sintomas, ainda que leves.
Talvez tenhamos, por isso, aumento do número de casos
confirmados, mas com menos internação", frisou.
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