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07/08/2023
Real digital se chamará Drex, confirma Banco Central
tpower.com.br
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Moeda virtual que equivalerá ao dinheiro em circulação, o
real digital se chamará Drex, confirmou nesta segunda-feira
(7) o Banco Central (BC). O nome foi confirmado pelo
economista do BC Fabio Araujo, coordenador da iniciativa, em
live semanal da autoridade monetária no YouTube.
Segundo o BC, cada letra do real digital equivale a uma
característica da ferramenta. O "D" representar a palavra
digital; o "R" representa o real; o “E” representa a palavra
eletrônica; e o “X” passa a ideia de modernidade e de
conexão, além de repetir a última letra do Pix, sistema de
transferência instantânea criado em 2020.
O Drex, informou o BC, facilitará a vida dos brasileiros. “A
solução, anteriormente referida por Real Digital, propiciará
um ambiente seguro e regulado para a geração de novos
negócios e o acesso mais democrático aos benefícios da
digitalização da economia a cidadãos e empreendedores”,
destacou o órgão.
Aplicações
Diferentemente das criptomoedas, cuja cotação é atrelada à
demanda e à oferta e tem bastante volatilidade, o Drex terá
o mesmo valor do real. Cada R$ 1 valerá 1 Drex, com a moeda
digital sendo garantida pelo Banco Central, enquanto as
criptomoedas não têm garantia de nenhuma autoridade
monetária.
Moeda de atacado, não de varejo, o Drex não será acessado
diretamente pelos correntistas, mas por meio de carteiras
virtuais atreladas a uma instituição de pagamento, como
bancos e correspondentes bancários. O cliente depositará
nessas carteiras o correspondente em reais e poderá fazer
transações com a versão digital da moeda.
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Na prática, o Drex funcionará como um primo do Pix, mas com
diferentes finalidades e escalas de valores. Enquanto o Pix
obedece a limites de segurança e é usado, na maior parte das
vezes, para transações comerciais, o Drex poderá ser usado
para comprar imóveis, veículos e até títulos públicos.
Testes
Em testes desde o início do ano, o real digital deve estar
disponível para a população só no fim de 2024. Em março, o
BC escolheu a plataforma a ser usada nas transações. Nos
últimos meses, a autoridade monetária habilitou 16
consórcios para desenvolverem ferramentas e instrumentos
financeiros que serão testados no novo sistema.
Previstos para começarem em setembro, os testes com os
consórcios ocorrerão com operações simuladas e testarão a
segurança e a agilidade entre o real digital e os depósitos
tokenizados (ativos reais convertidos em digitais) das
instituições financeiras.
Os ativos a serem usados no projeto piloto serão os
seguintes: depósitos de contas de reservas bancárias, de
contas de liquidação e da conta única do Tesouro Nacional;
depósitos bancários à vista; contas de pagamento de
instituições de pagamento; e títulos públicos federais. Os
testes serão feitos em etapas, com as transações simuladas
com títulos do Tesouro Nacional sendo feitas apenas em
fevereiro do próximo ano.
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