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09/08/2023
09/08/2023
Menopausa:
apenas 50% das brasileiras fazem tratamento, aponta estudo
tpower.com.br

Mesmo fazendo parte da vida de
milhares de brasileiras, a menopausa ainda é um assunto
pouco discutido. No Brasil, apenas 50% das mulheres na
menopausa fazem o uso de algum tratamento, — aponta estudo
da Associação Brasileira de Climatério. Segundo o doutor em
endocrinologia clínica Flavio Cadegiani, as mulheres
precisam ter consciência de que a falta de cuidados ou até
conhecimento sobre o assunto afeta de maneira significativa
a saúde mental e física com sintomas que podem incomodar
bastante neste período. “Podem ocorrer ganho de peso, por
haver uma queda abrupta no metabolismo; depressão;
distúrbios do sono; asma pós-menopausa; secura vaginal, com
dores no ato sexual; e até mesmo osteoporose”, pontua.
O médico lamenta que a maioria das brasileiras não faz o
tratamento hormonal adequado e esclarece que as
consequências podem ser graves como a osteoporose
pós-menopausa, que costuma ser recorrente. “A descontinuação
do contato do hormônio feminino provoca uma queda importante
da massa óssea então você tem uma desmineralização, uma
perda de minerais do osso levando a osteoporose”, alerta.
Na opinião do especialista, a menopausa deve ser encarada
como um momento natural na vida de uma mulher. “A menopausa
é o evento que marca o fim da vida reprodutiva no sexo
feminino, podendo ser definida como a ‘última menstruação’.
Neste período de transição, em que a mulher passa da fase
reprodutiva para a fase de pós-menopausa, chamado de
climatério, é bastante comum o surgimento de uma série de
sintomas desagradáveis.” Mas, apesar de ser uma fase
difícil, Cadegiani revela que é possível amenizar os
sintomas do climatério e passar por este período com boa
qualidade de vida.
Para ele, a principal forma de reduzir os sintomas do
climatério é o tratamento hormonal adequado. “Até o início
dos anos 2000, entendia-se que todas as mulheres tinham que
repor hormônio na menopausa. Só que saíram dois estudos
nessa época apontando aumento de risco de uma série de
coisas e a reposição na menopausa caiu mais de 95% com isso.
Agora, temos novos estudos que mostram a importância do
tratamento em certos casos. Por isso, avaliamos caso a caso,
entendendo que depende da mulher, da idade e se ela tem
sintomas”, destaca.
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O
presidente da Associação Brasileira de Climatério, Rogério
Bonassi Machado, diz que o tratamento mais fisiológico da
menopausa é a terapia de reposição hormonal por meio de uso
dos estrogênios. “A mulher quando ela perde esses hormônios
nós damos de novo. É bem simples esse conceito. Pode fazer
reposição também da própria progesterona, mas o ator
principal é o estrogênio”. O médico explica que a terapia de
reposição hormonal é recomendada para as mulheres que têm
sintomas e existem objetivos claros para o uso da terapia:
“Melhora dos sintomas, previne atrofia da vagina e prevenção
da osteoporose”, revela.
Segundo Bonassi, os sintomas iniciais são as irregularidades
da menstruação e isso se alonga até o momento em que a
mulher para de menstruar. “Quando isso ocorre, a mulher tem
os famosos fogachos, onda de calor que ocorre no período
noturno, é uma onda súbita que ocorre na região do tórax,
vai para a cabeça, podem aparecer placas avermelhadas e
depois esse calor se dissipa e acaba tendo uma onda de
frio”, detalha.
Os especialistas lembram que a terapia de reposição hormonal
deve ser prescrita por um médico após avaliação individual.
Já os benefícios e riscos dessa terapia podem variar
dependendo da saúde, histórico clínico e preferências da
paciente.
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