tpower  | 31/01/2024
 

Copom corta 0,5 p.p. e reduz taxa Selic para 11,25% ao ano



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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) confirmou as expectativas e reduziu pela quinta vez seguida a taxa básica de juros da economia, a Selic. Com o corte de 0,5 ponto percentual nesta quarta-feira (31), os juros caíram para 11,25% ao ano. A decisão foi unânime entre os nove membros.

A redução de 0,5 ponto percentual já era esperada pelo mercado, considerando que a inflação de 2023 ficou abaixo do teto da meta - o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi calculado em 4,62% no ano.

Por meio de nota, o comitê explicou que o corte cauteloso de 0,5 p.p. acontece porque o "ambiente externo segue volátil, marcado pelo debate sobre o início da flexibilização de política monetária nas principais economias e por sinais de queda dos núcleos de inflação, que ainda permanecem em níveis elevados em diversos países", escreveu o Copom em nota.
 

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Por outro lado, reforçou que a inflação controlada permitev um planejamento de redução da Selic. "Em relação ao cenário doméstico, o conjunto dos indicadores de atividade econômica segue consistente com o cenário de desaceleração da economia antecipado pelo Copom. A inflação cheia ao consumidor, conforme esperado, manteve trajetória de desinflação, assim como as medidas de inflação subjacente, que se aproximam da meta para a inflação nas divulgações mais recentes", argumentou.

O Boletim Focus, publicado esta semana pelo Banco Central, afirma que a previsão do mercado financeiro para o IPCA de 2024 teve redução, passando de 3,86% para 3,81% este ano. Outra expectativa do mercado é que o ano se encerre com a Selic em 9%.

A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) afirmou, por meio de nota, que reconhece como positiva a redução da taxa básica de juros. Porém, enfatiza a necessidade do prosseguimento e até mesmo da aceleração do ciclo de cortes. Como a expectativa do mercado é de redução da inflação ao longo de 2024 e uma possível desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB), a entidade acredita que a diminuição na taxa de juros pode ser maior.

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