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Base da
economia no Sul de Minas, café movimenta R$ 7 bilhões ao ano
04/04/2017
O café é de longe a base da economia do Sul de Minas. De
todo o café produzido no Brasil, cerca de 30% ou quase 1/3
da produção sai das lavouras do Sul e Sudoeste de Minas.
Mais do que uma bebida que é cada vez mais apreciada no
Brasil e no mundo, o café é um negócio rentável, que
anualmente gera uma renda bruta de aproximadamente R$ 7
bilhões, somente na produção. Gera, ainda, cerca de 300 mil
empregos diretos, somente na lavoura, conforme dados da
Fundação Procafé.
"O diferencial da região do Sul de Minas para a produção
de café está no seu clima e na topografia adequados, além da
boa infraestrutura de apoio existente, em termos de
assessoria técnica, meios de comunicação e transporte
facilitados, disponibilidade de insumos próximos, de
estrutura de comercialização, etc", explica o engenheiro
agrônomo pesquisador da Fundação Procafé, José Braz Matiello.
Fatores que, conjugados, favorecem a
produtividade e a qualidade do grão que vem do campo. "A
condição de relevo predominantemente plano- ondulado
favorece a mecanização dos tratos e o clima chuvoso no verão
e frio e seco no inverno, no período de colheita, condiciona
produtividades altas e boa qualidade dos cafés produzidos,
com padrões de bebidas finas", explica Matiello.
Além de gerar renda, o café também
funciona como estabilizador da economia regional. Nos dois
últimos anos, enquanto o Brasil enfrentou uma grave crise
financeira, os produtores comemoraram anos de boas safras e
preços que passaram dos R$ 500 a saca, como há muito não se
via. Se a indústria e o comércio demitiram, a agropecuária
manteve o nível de empregabilidade, graças à cultura do
café.
"Se não tivesse o café hoje, não tem
jeito de falar, mas estaria numa situação bem complicada,
apesar da crise que teve, o café ano passado foi muito bem
obrigado, acabou segurando, porque o setor cafeeiro não
demite como os outros setores. Ele mantém o nível de
empregos, os armazéns mantêm os funcionários, as empresas
mantêm, ele não é sazonal como os outros setores. No ano
passado ele segurou a crise na região", diz Archimedes Coli
Neto, presidente do Centro do Comércio de Café de Minas
Gerais.
TPOWER | Rota Paraguaçu
Fonte:
G1 SUL DE MINAS
Notícia lida:
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