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SAÚDE
Projeto aprovado na Câmara de Paraguaçu prevê
penalidades para médicos e odontólogos que expedirem
receitas ilegíveis
28/06/2017
O bom senso já deveria ser suficiente para
evitar o problema, mas a Câmara de Paraguaçu
decidiu legislar a respeito das receitas
médicas em Paraguaçu. Analisado na sessão
ordinária do último dia 19 de junho, um
projeto de lei de autoria do vereador Carlos
Tourinho foi aprovado por unanimidade em
plenário.
A matéria determina a obrigatoriedade de
expedição de receitas médicas e
odontológicas digitadas, datilografadas ou
manuscritas em letra legível no município. A
regulamentação vale para os postos médicos,
unidades básicas de saúde do PSF, hospitais,
clínicas e consultórios médicos da rede
pública e privada instalados em Paraguaçu.
Em plenário, o autor justificou a
iniciativa. “Trabalho no ramo há mais de 25
anos e acho um absurdo a gente receber uma
receita no balcão e não entender o que está
escrito, tanto o nome do paciente quanto o
nome do medicamento”, destacou Carlos
Tourinho. “É um perigo enviar um remédio
errado. E o paciente tem que saber o que
está escrito na receita”.
De acordo com o texto, a receita médica ou
odontológica deverá conter ao menos dez
informações: nome, endereço e telefone da
unidade médica; nome e endereço do paciente;
nome do medicamento indicado e, sempre que
possível, indicação do respectivo
medicamento genérico; forma do uso do
medicamento; concentração; forma de
apresentação; quantidade prescrita; dosagem;
período de tratamento; e assinatura do
médico com o número de inscrição no Conselho
Regional de Medicina/Odontologia.
PENALIDADES
Em caso de descumprimento das determinações, o
médico ou odontólogo estará sujeito a
advertência escrita, na primeira autuação, e
multa a partir da segunda autuação. Caberá ao
Poder Executivo definir o órgão competente para
garantir a fiscalização da aplicação da lei.
Durante a votação, os vereadores manifestaram
adesão total à matéria. “Já aconteceu de pessoas
serem medicadas errado por causa de letras
ilegíveis dos médicos. Espero que o prefeito
sancione a lei e fiscalize também, para que o
projeto seja cumprido”, comentou André Nasser.
“O projeto significa mais segurança para os
farmacêuticos e para os pacientes. Já existe a
lei federal, agora regulamenta-se a lei
municipal. Mas a gente espera que seja cumprida,
que o prefeito mande uma cópia para os
consultórios e para o pronto-socorro”, lembrou
Wander do Jovino. “Partindo de quem partiu o
projeto, nós temos que aprovar. São muitos anos
atrás de um balcão tendo dificuldade para
entender algo tão sério, tanto o remédio como o
nome da pessoa”, afirmou Pastor João. “Além de
ser muito benéfico à cidade, o projeto é também
aos que estão entrando no comércio agora, porque
diminui o risco de vender um remédio errado”,
disse Marquinho Trovador.
Último a manifestar-se, o presidente José Maria
Ramos “É um assunto de grande importância, pois
o cliente vai ao médico, paga bem, pega a
receita e não consegue ler, não sabe o que o
médico receitou para ele. Isso é um absurdo”,
concluiu o democrata.
TPOWER | Rota Paraguaçu
Fonte:
Assessoria de
Imprensa da Câmara Municipal de Paraguaçu
Notícia lida:
Vezes
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