A morte da pequena Ana Beatriz Silva de Oliveira, de apenas 19 dias, comoveu e revoltou o país nesta semana. A bebê, que estava desaparecida desde a última sexta-feira (12), foi encontrada morta nesta terça-feira (15), no quintal da própria casa, em Novo Lino (AL). A mãe da criança, Eduarda Silva de Oliveira, de 22 anos, confessou ter asfixiado a filha com um travesseiro. A informação foi confirmada pela Polícia Civil de Alagoas.
Inicialmente, Eduarda afirmou à polícia que a filha havia sido sequestrada por ocupantes de um carro em um trecho da BR-101. No entanto, após mudanças sucessivas em seu depoimento — foram sete versões no total —, ela acabou revelando ao advogado da família onde o corpo da menina estava escondido: enrolado em um saco plástico, dentro de um armário no quintal da residência. O corpo não apresentava lesões aparentes.
A mãe confessou o crime após passar mal na tarde de terça-feira. Ainda assim, a Polícia Civil aguarda os laudos da perícia e do Instituto Médico Legal (IML) para confirmar oficialmente a causa da morte.
Eduarda será transferida para uma unidade prisional em Maceió, onde aguardará a audiência de custódia, prevista para esta quarta-feira (16). Ela vai responder pelos crimes de homicídio ou infanticídio, além de ocultação de cadáver. A polícia também avalia a possibilidade de encaminhá-la para tratamento psicológico, caso um eventual quadro de depressão pós-parto seja confirmado, o que pode influenciar na pena.
O pai da bebê, que estava em São Paulo a trabalho e não chegou a conhecer a filha, retornou a Novo Lino no fim de semana.
A frieza da mãe durante as buscas chocou os investigadores. O caso levanta questionamentos profundos sobre saúde mental, maternidade e justiça. E expõe uma verdade dolorosa: a dor encenada por Eduarda escondia um crime brutal.
TPOWER – @portaltpower
Conectado na notícia!
Veja o vídeo: