tpower | 27/08/2020

27/08/2020

Sofrimento Mental requer informação e empatia

No decorrer da história das sociedades humanas, já se ouviu falar de sofrimento mental de várias formas diferentes. O louco já foi considerado possuído pelo diabo e a loucura já foi considerada castigo de Deus, preguiça de trabalhar, desculpa de malandro, coisa de gente ruim, doença contagiosa e sem cura e até já se acreditou que a pessoa ficava louca por vontade própria.

Ao longo do tempo, a loucura passou a ter uma nova aparência. Ao olharmos um sujeito em sofrimento mental, não devemos destacar neles apenas suas fragilidades e limitações, devemos destacar também seus hábitos saudáveis, suas potencialidades e capacidades. Ninguém está em sofrimento mental o tempo todo e ninguém está completamente doente. Há muitos aspectos saudáveis preservados e através deles as pessoas podem ser resgatadas para uma vida mais saudável possível.

Neste contexto, evidencia a importância de se respeitar os modos diferentes de ser e de viver que cada pessoa tem, o seu jeito de ver a si e o mundo e de se relacionar. Alguns são mais emotivos, outros mais racionais, outros mais calmos, alguns agitados. O que todos devem ter em comum é o respeito, a cordialidade e a conduta voltada para o bem comum.

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